Pelo menos 90 mil pessoas em Ribeirão Preto são de famílias com renda mensal acima de R$ 6,7 mil. É o que aponta pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Isto quer dizer que 15,69% dos moradores da cidade pertencem à classe A.
Conforme a pesquisa Os Emergentes dos Emergentes, do Centro de Pesquisas Avançadas da FGV, a cidade está na 20ª posição no Brasil dentre as que têm poder concentrado na classe alta.
No estado, Ribeirão está em 10º lugar entre os municípios com maior concentração de renda na classe A.
Ribeirão Preto, aponta a pesquisa, tem mais famílias na classe A do que em outras do interior paulista de pujança econômica, como Santo André (25º), São José dos Campos (26º), São José do Rio Preto (40º) e Bauru (42º).
Na análise das camadas mais altas, 27,34% dos ribeirão-pretanos estão na chamada classe AB, isto é, inclui as 90 mil com ganhos acima de R$ 6,7 mil e as que recebem mais de R$ 5,1 mil. Também nesta faixa, Ribeirão permanece em vigésimo no ranking nacional.
O economista-chefe da FGV, Marcelo Neri, aponta a USP de Ribeirão como um dos responsáveis pelo crescimento da renda local. A Faculdade de Medicina da USP forma profissionais bem remunerados que se instalam na cidade.
Desde 2009, a cidade registra crescimento na construção civil, que se manteve no ano seguinte e tem boas perspectivas para 2010.
Somente na zona Sul, região que concentra a maioria dos imóveis de padrão A, há bens avaliados em mais de R$ 1,5 milhão e outros 1,5 mil novos empreendimentos devem ser entregues até o primeiro semestre de 2012.
A cidade tem concessionárias de motos Kawasaki e automóveis BMW, um clube de golfe e restaurantes de padrão A.
Brics
Os indicadores sociais de maio de 2011 mostram que um total de 29,3 milhões de brasileiros deixou a base da pirâmide econômica (baixa renda) nos últimos 18 anos.
O Brasil é o país dos Brics (grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que tem conseguido conciliar crescimento econômico com redução das desigualdades sociais. A renda per capita brasileira cresceu em média 1,8 ponto percentual acima da expansão PIB dos emergentes
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