Crédito: ®1 Paulo Brabo / ®2 Baptistão
O dilema não é só dos engenheiros, mas sobre eles, atualmente, a pressão é maior. Os engenheiros ocupam cada vez mais posições de liderança nas empresas. A questão é que deixam a escola com boa formação técnica e com ótimo pensamento lógico, mas sem jogo de cintura para lidar com as pessoas. Eis aí o grande desafio. Eles conhecem resistência dos materiais, mas se vêm às voltas com a motivação de seus times.
Encontrar engenheiros que saibam de liderança é muito raro
Também dominam os cálculos de estrutura, mas têm de administrar conflitos em suas equipes. Ok, não se trata de uma catástrofe, pois os engenheiros costumam também ser bons administradores. Mas é bom lembrar que a ciência da administração tem lá suas particularidades que não podem depender só da lógica, também precisam do conhecimento específico, principalmente quando se trata de gestão de pessoas, de liderança. A responsabilidade pela formação complementar é de cada um — essa é a primeira regra e por sorte há hoje ótimas escolas de administração e negócios.
As empresas procuram fazer sua parte. Recentemente ouvi o desabafo de um diretor de uma grande empreiteira: — Antes, um engenheiro virava gerente depois de 15 anos de casa. Atualmente, estamos tendo que promover quem tem só cinco anos ou menos. Estamos seriamente preocupados com a falta de líderes. Na ocasião lembrei-me de outra grande multinacional brasileira que teve de diminuir seu apetite por crescimento exatamente pelo mesmo motivo: falta de líderes. É verdade, jovens com formação técnica que também tenham perfil de liderança são verdadeiras moscas brancas. Para os mais atentos, esse é um momento de grandes possibilidades — é só ligar as pontas.
Qualquer bom engenheiro sabe que o concreto armado revolucionou a construção no século 20 e permitiu a realização dos sonhos dos arquitetos. Vale lembrar que a gestão também fez sua revolução e permitiu a realização dos sonhos dos empreendedores. Afinal, administrar é possibilitar a transformação de algo abstrato em algo concreto, armado ou não. E, para isso, pessoas são essenciais.
Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. eugenio@ssdi.com.br
Encontrar engenheiros que saibam de liderança é muito raro
Também dominam os cálculos de estrutura, mas têm de administrar conflitos em suas equipes. Ok, não se trata de uma catástrofe, pois os engenheiros costumam também ser bons administradores. Mas é bom lembrar que a ciência da administração tem lá suas particularidades que não podem depender só da lógica, também precisam do conhecimento específico, principalmente quando se trata de gestão de pessoas, de liderança. A responsabilidade pela formação complementar é de cada um — essa é a primeira regra e por sorte há hoje ótimas escolas de administração e negócios.
As empresas procuram fazer sua parte. Recentemente ouvi o desabafo de um diretor de uma grande empreiteira: — Antes, um engenheiro virava gerente depois de 15 anos de casa. Atualmente, estamos tendo que promover quem tem só cinco anos ou menos. Estamos seriamente preocupados com a falta de líderes. Na ocasião lembrei-me de outra grande multinacional brasileira que teve de diminuir seu apetite por crescimento exatamente pelo mesmo motivo: falta de líderes. É verdade, jovens com formação técnica que também tenham perfil de liderança são verdadeiras moscas brancas. Para os mais atentos, esse é um momento de grandes possibilidades — é só ligar as pontas.
Qualquer bom engenheiro sabe que o concreto armado revolucionou a construção no século 20 e permitiu a realização dos sonhos dos arquitetos. Vale lembrar que a gestão também fez sua revolução e permitiu a realização dos sonhos dos empreendedores. Afinal, administrar é possibilitar a transformação de algo abstrato em algo concreto, armado ou não. E, para isso, pessoas são essenciais.
Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. eugenio@ssdi.com.br
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